Em 1984, primeiro semestre
daquele ano, as pessoas estavam vivendo uma atmosfera revolucionária, rebelde,
uma vontade exagerada de ser contra tudo e todos, era a grande vontade,
alimentada pelos políticos e lideranças do lugar, buscando motivar o povo e as
esferas competentes, no sentido de fazer este grande povoado em uma cidade. Em
todas as famílias, em todas as entidades, em todos os lugares, era assim o
ambiente catalizador vigente. É neste fervor cidadão que acontece o início da
história de nossa igreja, é nesta fervura que se abastece o início dos inícios
de nossa história como igreja. Muitos dos líderes tocados com esta desenvoltura,
também, participavam dos manifestos emancipatórios de nossa gente. Tudo
convergia para o desfecho que a biografia nos relata. Hoje, Teixeira e a nossa
Igreja vivem em comum, estas e outras situações semelhantes, o que nos deixa
muito envaidecidos e devidamente representantes desta cidade do bem.
2.PRIMEIRA IGREJA BATISTA...
Em 1984, entre as igrejas da
cidade, uma era a primeira das igrejas batistas, e de lá nasceu a Igreja
Batista Central. Pr. Eliezer Araújo (Pr. Eliézer Rodrigues de Oliveira) era o pastor da igreja, naquele ano, e em
sua liderança espiritual a igreja seguia seus passos evangelizadores e de muita
atuação na cidade, e no Reino de Deus. A igreja gozava de um prestígio
privilegiado na comunidade, graças ao testemunho bíblico de seus frequentadores
e da instituição em si; ajudando nisto, haviam muitas lideranças políticas e
outras autoridades constituídas que faziam parte de sua membresia. O Pr.
Eliezer, com seu espírito dinâmico e coerente, marchava com a igreja nesta
importância reconhecida. A presença da igreja era notada, em muitos aspectos,
não só no povoado de Teixeira de Freitas, mas nas cidades vizinhas, onde o
interesse missionário e social se fazia vivo. Teixeira de Freitas viveu muito
das consequências da existência da igreja e de seus servi
ços por onde
ela estendeu os braços de sua ação.
3.INFLUÊNCIA CIDADÃ...
Em 1984 a cidade estava efervescida,
em ebulição, a emancipação era a conversa em todo canto, em todas as conversas,
a aspiração pela independência municipal era o grande sonho corrente em todos
que por aqui moravam, aquele era o grande momento. Este mesmo espírito vibrava
no intendo de algumas poucas lideranças da Primeira Igreja Batista do povoado.
Juntou este grande ardor municipal e a maneira segura e prudente do Pr. Eliezer
Araújo (Pr. Eliézer Rodrigues de Oliveira) pastorear, e a convulsão passou a se concretizar. O que antes era normal
na administração eclesiástica, agora era uma grande dificuldade para alguns
incomodados. Para manter a segurança do todo, o pastor passa a não dar mais
ouvidos às reclamações daqueles alguns, e isto se torna mais estopim, ainda.
Dentro da harmonia cristã, dentro da convivência democrática, a igreja seguia
seu rumo evangelizador, mesmo com estas inconveniências, ela continuava sua
marcha testemunhal e missionária.
4.ÂNIMOS EXALTADOS...
Em 1984, no povoado de
Teixeira de Freitas, tudo e todos respiravam um espírito de contraditoriamente,
de insurreição, até de rebeldia; naquele ano, em especial, os ânimos estavam
muito exaltados por todos os lados, inclusive na Primeira Igreja Batista da
cidade, mesmo com toda a áurea fraternal que se pudesse promover. Um grupo
pequeno da liderança esteve assumindo posicionamentos considerados impróprios
para a administração da mesma, e isto gerou um clima de tomada de posições
suficientemente duras, a ponto de os incomodados exagerarem na incomodação, e
os demais, a grande maioria, declararem o grupo excluídos daquele corpo,
forçando a saída dos mesmos. Chegou-se a estes termos, lembrando que foi o
resultado do que a cidade estava vivendo, que esta exclusão foi apenas
administrativa, e que o grande grupo que ficou, e o pequeno que saiu,
permaneceram na mesma Associação Batista, na mesma doutrina e convivência.
(Relatos do Pedido de Perdão da igreja ao Pr. Eliézer Rodrigues Pereira, em 2016)
(Relatos do Pedido de Perdão da igreja ao Pr. Eliézer Rodrigues Pereira, em 2016)
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