01.NOVO ESTATUTO...
Por volta de 2002, em sua
caminhada ascendente, em todos os sentidos, a legislação brasileira começou a
exigir das Associações, mesmo as religiosas, que um novo Estatuto fosse
adaptado ao novo Código Civil. Alguns direitos de admissão, permanência e exclusão
de membros passaram a ser questionados, levando em consideração a proteção aos
indivíduos contra todo tipo de discriminação. Com este objetivo, um novo
Estatuto foi preparado trazendo muitas novidades, mas dentro do que já estava
acontecendo na vida da igreja. Estava claro que estava acontecendo uma segunda
etapa na vida, administração e atuação do organismo no cumprimento de seu papel
bíblico, no Reino de Deus, inclusive no mundo. Toda a liderança estava com
papéis mais bem definidos, formando uma rede de comportamentos e atitudes que
levaria a igreja, como um todo, em suas várias áreas, seguindo levemente à
frente.
02.REQUISITOS DE ADMISSÃO...
Buscando delimitar os
direitos da igreja em ter no seu rol de membros, pessoas coerentes com o ensino
bíblico, ante a preocupação do novo Código Civil, itens fundamentais foram
apontados no novo Estatuto da igreja. A lei não permitiria nenhuma
discriminação quanto a sexo ou opção sexual, religião, raça ou outra protegida
pela Constituição nacional. Assim, os Requisitos de Admissão ou permanência
como membro da igreja, não considerou rótulos, nomenclaturas de situações, mas
comportamentos que fossem contrários à prática bíblica. Foi um trabalho
completo e perfeito, que incluiu preocupações do Pacto das Igrejas Batistas e
atitudes contrárias ao bem estar espiritual, social e eclesiástico da igreja.
Ao todo foram dezenove requisitos estipulados para que uma pessoa,
automaticamente entrasse, se mantivesse e saísse do rol de membros do corpo
espiritual. Estava tudo muito claro e fácil de aplicação.
03.CATEGORIAS DE MEMBROS...
Saindo da prática de
exclusão de seus membros, com a visão de que igreja é um hospital, é lugar de
saúde, de recuperação, de uns ajudando outros, de novas chances aos mais
enfermos, no novo estatuto é criado o dispositivo de, automaticamente, por seu
envolvimento com a igreja, cada membro se tornar Interino por quatro meses após
pedir ingresso, por carta, batismo ou aclamação; ser Efetivo, por atender os
Requisitos de Admissão, ser frequente à EBD e nos Dízimos e Ofertas; ser
Passivo por falhar com a EBD ou a mordomia; ser inativo por falhar com a EBD e
a mordomia, e, também, os Requisitos de Admissão; ser Interino Especial, por
ser criança com menos de 12 anos; ser de Honra, por se transferir para outra
igreja; e, ser Fraternal, por ser membro de uma das igrejas filhas emancipadas
ou não. Automaticamente, cada membros se coloca numa ou noutra condição de
membresia.
04.MINISTÉRIOS GERAIS...
O Estatuto novo da igreja
trouxe mais uma grande e fundamental diferença, a existência muito atuante de
uma estrutura auto motivadora na vida da comunidade. Os Ministérios Gerais. Foi
entendido que, de acordo com áreas que se entendesse ser da ação da igreja, em
relação a si mesma e em relação ao mundo em geral, seria organizado organismos
dentro da igreja, que juntaria grupo de membros interessados, exclusivos, a
quem seria delegado pela igreja, a responsabilidade de observar, planejar,
fazer projetos e executar atuações, em nome da igreja, todos coordenados, mesmo
que indiretamente, respeitando o grupo e suas decisões, pelo Pastor da igreja e
o Conselho de Lideranças. Foi uma revolução para o todo já existente; foi,
basicamente, o que fez o novo Estatuto ser um novo marco, de uma nova etapa
para a história da comunidade. Agora, depois disto, é a igreja antes dos
Ministérios Gerais e depois deles.
05.CONSELHO DE LIDERANÇAS...
Outra novidade, e muito
importante, fazendo a igreja ser mais ágil, mais conclusiva em seu dia a dia,
outra inovação do Estatuto, com tudo a ver com os Ministérios Gerais, a reunião
trimestral do Conselho de Lideranças. Era a sessão ordinária transformada em
oportunidade de crescimento e agilidades, sem controvérsias desnecessárias, sem
muitas dificuldades. Cada Ministério Geral deveria estar representada por três
membros efetivos, podendo outros estarem presentes, juntamente com a Diretoria
da igreja, para, basicamente, ouvir as atuações dos Ministérios Gerais em suas
respectivas áreas de ação. Os MGs tinham muita e muita autonomia, desde que as
deliberações de suas ações fossem com a maioria dos seus membros, estes deveria
ser dez ou mais pessoas. O tempo passou, e os membros deveriam ser mais de
quinze, e hoje são suas respectivas classes, de 30 a quase 50 alunos.
06.REGIMENTO INTERNO...
Outro resultado da presteza do novo Estatuto na
vida da igreja, as decisões da igreja para agilizar particularmente cada
determinação no Estatuto. Mais especificamente, cada função da Diretoria, o
número e a função de cada Ministério Geral, e outras orientações mais práticas,
tudo num só lugar, de forma normatizadora, e sempre aberta a atualizações
constantes. Responsabilidades Regimentais, são as diretrizes que estão
conformadas aos Ministérios Gerais em suas atividades, o que inclui os limites
das delegações recebidas, a submissão ao Conselho de Lideranças, e, até,
sugestões de atividades que a igreja espera que cada MG realize. O Regimento
Interno tem sido, também, um grande instrumento para a administração na igreja,
na EBD e outras circunstâncias, facilitando o caminha da igreja em seus muitos
afazeres dentro e fora de suas paredes.
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